Maioria se opõe a limitar
tamanho de refrigerante em NY
A maioria dos norte-americanos se opõe a um
projeto da cidade de Nova York para limitar o
tamanho dos refrigerantes e não acha que isso
ajudará na luta contra a obesidade, embora
uma proporção ainda maior tenha dito que passaria
a consumir bebidas com menos calorias ou consumiria menos,
de acordo com uma pesquisa nacional American
Mosaic Reuters/Ipsos.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg,
divulgou um projeto na semana passada para
limitar a quantidade de refrigerantes, bebidas
para esportistas e outras bebidas em não mais
de 16 onças nos restaurantes, cinemas e outros locais
públicos. A iniciativa, destinada a modificar um
comportamento que contribui para a epidemia de obesidade do
país, gerou duras críticas da indústria de bebidas.
Quase dois terços dos entrevistados na
pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na
sexta-feira afirmaram que se oporiam
à adoção de uma medida similar onde vivem,
dizendo que isso dá ao governo muito poder
sobre as escolhas alimentares das pessoas.
Mais de 70 por cento dos quase mil adultos
norte-americanos pesquisados online afirmaram
que não acham que a regra proposta afetará
as taxas de obesidade. Cerca de 30 por cento
descordaram, dizendo que ela pode ajudar a l
imitar a obesidade e reduzir os custos ao
sistema de saúde. Para ver um gráfico,
em inglês, entre no site link.reuters.com/nes68s
Ao mesmo tempo, a maioria dos pesquisados
afirmou que, se fossem submetidos a uma
proibição similar, mudariam de forma significativa
seus hábitos, passando para água, bebidas
com menos calorias ou dietéticas, ou consumiriam
menos bebidas com muitas calorias.
Menos de um terço dos que responderam
afirmaram que comprariam mais para compensar
a nova regra, de acordo com a pesquisa online.
A proposta da cidade de Nova York poderá
entrar em vigor já a partir do ano que vem,
se aprovada pelo conselho de saúde do município.
Ela não afetará o tamanho das bebidas nas padarias e lojas similares.
A proposta abriu um novo front na luta nacional
contra a gordura em um momento em que dois
terços da população norte-americana estão
obesos ou com sobrepeso. Especialistas em
saúde pública e autoridades do governo estão
especialmente preocupados com o crescimento
das taxas de obesidade entre crianças.
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